Em trinta segundos, a gente forma a opinião sobre alguém que acabamos de ver. Por isso, estar vestido adequadamente no trabalho é tão importante quanto cuidar da carreira.
Causar uma ótima impressão é vestir-se adequadamente ao local de trabalho. Para isso é preciso decifrar o código de vestuário de sua empresa. Bom senso é a palavra-chave, já que não existe uma regra no mundo corporativo. Tudo vai depender da área de atuação, da idade, personalidade e principalmente da cultura da empresa.
A imagem, no entanto vai além de vestir-se bem, o resultado é positivo, mas não sustenta o sucesso a longo prazo.
É preciso cuidar dos detalhes, como cabelo, maquiagem, cuidado pessoal, forma física, postura, linguagem corporal e expressão facial.
A ideia é ser vista sempre como profissional e estar de acordo com a posição, sem chamar a atenção. O segredo é agir naturalmente, respeitar a sua personalidade e sentir-se bem com o que está vestindo.
Não é preciso gastar muito para se vestir bem, a dica é optar por peças básicas. Menos é mais!
A ARTE DE VESTIR-SE PARA O TRABALHO (por Tânia Schirmer*)
O estilo no vestir deve se tornar um instrumento de trabalho. A seu favor. A aparência é uma das formas fortes de comunicação não-verbal, podendo transmitir respeito próprio, dinamismo, flexibilidade, seriedade, bom senso, desleixo, baixa auto-estima, inadequação, impropriedade, entre outros atributos de uma pessoa. Mesmo que não o façamos conscientemente, é necessário estar atento à influência das roupas e aparência nos contatos profissionais.
A composição da imagem de uma pessoa depende de múltiplas variáveis, entre as quais a qualidade das roupas, as combinações entre as peças, os tecidos, as cores, o uso de acessórios adequados, a limpeza e apresentação das mãos e unhas, o corte de cabelo. O desenvolvimento de uma imagem profissional também passa pelos aspectos de aparência, além do currículo, das competências, da qualificação, da profissionalização e das habilidades interpessoais.
Mesmo que estejamos uniformizados, cada um denota aspectos de sua personalidade: evidenciado na hora do vestir. Cada pessoa é singular, expressando isso de maneira diferente, também no ato de apresentar-se, por mais que exista um padrão ou moda. São os pequenos detalhes que demonstram e identificam a individuação.
Bom gosto você pode desenvolver e refinar analisando e compreendendo - por seus próprios parâmetros e auto-crítica - seu corpo, seu rosto e o que combina com você. Aprender a realçar seus dotes físicos mais fortes e privilegiados e saber como atenuar áreas problemáticas é uma faceta do bom gosto, assim como usar a cor para complementar os olhos, o tom de pele e o cabelo e escolher linhas que valorizem o corpo. Buscar o entendimento de como as diferenças de forma e tecido afetam sua aparência também é importante.
Seja no contexto profissional ou social, a roupa nunca pode “fazer” a pessoa por inteiro, mas vestir-se para um determinado papel proporciona uma margem de vantagem. Atualmente, no ambiente de trabalho, você precisa utilizar todos os recursos disponíveis – e a moda pode provê-los. Com a melhor aparência possível, expressando quem você é e, ao mesmo tempo, aderindo aos códigos implícitos do vestir na área que escolheu, você está se presenteando com a melhor oportunidade de sucesso. Quando você modela com sensibilidade sua imagem para adaptar-se ao ambiente profissional, não somente se sente mais confiante – o que melhora a performance e os relacionamentos de trabalho, mas ainda faz avançar as chances de impor o respeito e conquistar a confiança que merece. Embora a imagem apropriada obviamente não substitua o trabalho árduo, o conhecimento, as habilidades, as atitudes ou as idéias criativas, ela constitui-se numa força poderosa demais para ser ignorada.
Muitas organizações estabelecem normas de vestir – presentes de modo sutil nos preceitos culturais da empresa - que requerem que os profissionais se apresentem através de um estilo casual ou clássico.
Nunca esqueça que a imagem sempre será “lida” por outras pessoas, ou seja, ela comunicará algo, tornando-se praticamente um código visual. Portanto, roupas amassadas, manchadas ou mal cuidadas poderão ser interpretadas como falta de interesse ou respeito com o cliente ou atividade, desleixo ou baixa auto-estima. Peças que obviamente não combinam – por mistura de estilos (esportivo e clássico), tecidos ou texturas - podem significar falta de organização ou de senso estético e um corte de cabelo desatualizado aludir a uma dificuldade em aceitar ou acompanhar mudanças.
Destaquem-se algumas questões importantes para reflexão: meu jeito de vestir...
• está de acordo com a cultura, ambiente e os objetivos da organização em que trabalho?
• é adequado a meu tipo físico?
• parece correto e limpo?
• está de acordo com a estação?
• compõe com qualidade, bons materiais, corte e acabamento?
E quanto às compras, que critérios são usados e quem toma decisões relativas a meu vestuário? Possuo peças básicas, ou estou constantemente adquirindo novas peças sem sentir satisfação? Como me desfaço das roupas não mais usadas?
O importante em todos os casos, clássico ou casual, para homens ou mulheres, é saber até que ponto você pode explorar alternativas, dentro de um estilo, sem que isso rompa a harmonia da imagem que este estilo significa para você e seus objetivos profissionais. Esta é uma arte que você deve aprimorar continuamente. Em outras palavras, o estilo – marca pessoal, maneira singular, subjetividade de cada um - deve demonstrar a criatividade da pessoa sem correr o risco de comprometer a elegância e a adequação à atividade profissional. Além da realização no trabalho e profissão, sua motivação e bem estar terão novo significado em sua trajetória profissional: a harmonia entre sua aparência externa e seu mundo interno.
Olá professora e colegas !
ResponderExcluirAdorei a matéria desta aula e acho que no fundo o marketing pessoal da secretária é o bom senso, de estar de acordo com as exigências sua empresa pede.
bjs